segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Inadimplência com cheque é a menor em seis anos, aponta Serasa

A inadimplência com cheques sem fundos atingiu 1,62% em agosto, a mais baixa desde fevereiro de 2005, segundo o indicador da Serasa Experian divulgado nesta segunda-feira.
No acumulado de 2010, a inadimplência de 1,82% é a menor para os oito primeiros meses do ano desde 2004.
Para os economistas da Serasa, os seguidos recuos na inadimplência com cheques caracterizam uma melhora em sua qualidade. Utilizado mais intensamente em compras à vista e parceladas, via pré-datado, para prazos mais curtos, o cheque volta a ser um bom meio de pagamento para os lojistas e consumidores, na sua avaliação.
A perspectiva é de que a inadimplência com cheques continue caindo gradualmente, podendo sofrer algumas pressões com as promoções do Dia das Crianças e das festas de final de ano.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Análise de Crédito

Análise de Crédito


Manual de políticas de crédito, normas e procedimentos
Somos analistas antes de tudo!


Através da análise de crédito mede-se risco, porém, também através da análise podemos definir previamente perfil de clientes a serem prospectados; estratégia para abordagem de mercados alvos, ou mesmo recuo de atividade nestes mercados; valor intrí nseco de carteiras; concentração setorial; entendimento de indicadores de inadimplência e como se evitar problemas de crédito, etc.


A análise que elaboramos, pois, abrange todo o aparato técnico para se elaborar uma análise econômico-financeira, faz a análise dos riscos envolvidos, a análise de mercados, a análise da administração, o levantamento do cadastro, etc. e, culmina com a elaboração de um parecer conclusivo, que recomenda a aceitação ou não do risco e, define limites operacionais de crédito para o cliente, permitindo desta forma, também, a gestão global da carteira.

Elementos fundamentais na concessão de crédito

Objetos da análise de crédito 

Analisar um crédito significa avaliar os riscos envolvidos em um negócio e a capacidade do cliente liqüidar a dívida nas condições contratadas. 

Os dados elementares para avaliar um risco de curto prazo são: 
· Ficha cadastral do beneficiário, com informações garantidoras da operação; 
· Análise econômico-financeira dos demonstrativos contábeis do proponente; 
· Tradição do cliente em operações passadas.

Ao se analisar uma operação de crédito devem-se levar em consideração três elementos fundamentais. 
· Segurança 
· Liqüidez 
· Rentabilidade
· Segurança 

O credor, ao conceder crédito, aceita correr um risco por confiar no cliente. Esse risco é reduzido na medida em que o cliente mereça sua confiança. Para se saber se o cliente a merece ou não, tem que se analisar seu caráter e capacidade através da ficha cadastral, e sua capacidade e capital através dos seus demonstrativos contábeis. A garantia adicional ao crédito poderá aumentar a segurança da operação. É a probabilidade do cliente ter condições de atender os fatores determinantes do crédito, caráter, capacidade de pagamento, condição curricular e econômica, além do colateral e da qualidade do conglomerado. Isto significa que o credor aceita correr o risco inerente ao seu negócio desde que o cliente satisfaça a condição de segurança. 

Liqüidez 

Diz respeito à probabilidade do cliente de honrar seu compromisso no dia e com os eventuais encargos contratuais acordados. Portanto, é a sua capacidade de pagamento. Sendo assim, aquele cliente que depende de crédito em outro credor para liqüidar seu contrato poderá não satisfazer a condição de liqüidez. Esta certeza é reforçada pela análise da situação financeira ou capacidade de pagamento. O cliente que, para liqüidar uma operação em um banco, por exemplo, depende da aprovação de crédito em outro, 
poderá não satisfazer a condição de liqüidez. 

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Vendas crescem 8,6% em agosto

Os números do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) relativos ao mês de agosto mostram manutenção do ritmo positivo das vendas no varejo. A média registrada no mês para as compras à vista e a prazo foi de 8,6% de crescimento na comparação com igual mês do ano anterior. Mantendo-se os parâmetros atuais de expansão, a projeção do Instituto de Economia Gastão Vidigal, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), é de crescimento de 8% nas vendas anuais.
"A realidade dos números confirma nossa previsão. Estamos diante de um ano de excelentes resultados e há espaço para fecharmos acima das expectativas", disse Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).
Os dados consolidados para o SCPC, termômetro das compras a prazo, mostram em agosto expansão de 10,3% na comparação com igual mês do ano passado, e 0,1% de alta tendo julho de 2010 como parâmetro. No caso do SCPC Cheque, que mede as compras à vista, a alta sobre agosto de 2009 foi de 6,9%, mas na comparação com julho deste ano registrou-se queda de 1,9%.
Segundo Emílio Alfieri, economista da ACSP, os resultados confirmam a boa irrigação de crédito na economia. "As compras à vista crescem no mesmo ritmo da massa salarial, entre 6% e 7%. Já os negócios a prazo, que são de maior valor, sobem mais que o salário, pois são impulsionados pelo crédito."
Inadimplência – Agosto mostra ainda elevação nos registros recebidos (carnês em atraso), que cresceram 7% na comparação com igual mês de 2009. Esse aumento, segundo Alfieri, ainda reflete as fortes vendas registradas em maio – estimuladas pelo Dia das Mães –, com alta de 15,7% a prazo.
Os dados mostram alguma dificuldade para o consumidor quitar as prestações em dia. Mas, de acordo com Alfieri, não há motivo para preocupação, uma vez que os registros cancelados (carnês quitados ou renegociados) também se elevaram em agosto, em 8,9% na comparação com igual mês do ano passado.

As altas equivalentes nos dois registros mantêm o nível de devedores sob controle. Hoje, a inadimplência líquida está em 5,8%, patamar considerado aceitável. A inadimplência líquida é medida subtraindo-se os registros cancelados dos recebidos e dividindo-se o resultado pelo número de consultas aos sistemas do SCPC dos últimos três meses.
Outro dado que chama a atenção é o número de concordatas requeridas, que caiu de nove para quatro entre agosto de 2009 e agosto de 2010. Além da queda, os quatro pedidos de concordata deste ano foram da mesma rede, a Zacharias de Pneus, que acumulava dívida de R$ 12 milhões.



Pequena empresa deve negociar com bandeira de cartão de crédito

Com o fim da exclusividade, varejistas passam a ser tratados como clientes e devem exigir das operadoras qualidade no atendimento.


Com o fim da exclusividade entre as bandeiras de cartões e as operadoras a partir de 1º de julho, o pequeno negócio varejista no Brasil passou a ser tratado como um cliente e não mais como um mero repassador de serviços.

A afirmação é do empresário Álvaro Musa, organizador do Fórum C4 Varejo - PME, evento inserido na programação do Congresso Cartões de Crédito ao Consumidor - C4 2010, que acontece de 1º a 3 de setembro, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.

Musa coordenou nesta quarta-feira (1º) o painel Cartões e Outros Meios Eletrônicos na Prática para o varejista. Participaram também Sérgio Murtinho, da Nexxta, Davi Zini, da Redecard, e o gerente da Unidade de Serviços Financeiros do Sebrae, Alexandre Guerra.




Crescimento

Segundo o coordenador, nos últimos 15 anos o chamado “dinheiro de plástico” cresceu de 12 milhões para 600 milhões de cartões. “Estamos no varejo com 6 bilhões de transações no País. Em 1995, eram 200 milhões”, disse.

Esses números, afirma, revelam o amadurecimento do setor de cartões, que investiu “muito dinheiro” em tecnologia para chegar a este patamar.

Apesar disso, ainda é um setor pouco regulamentado e muito criticado pelos pequenos negócios no país. “Precisamos estabelecer um diálogo entre as duas pontas. Não estou falando de reduzir preços, mas de criar um cardápio de produtos que possam ser benéficos às duas partes.”
Exigir qualidade

Virar um cliente, diz Sérgio Murtinho, tem um custo para o próprio cliente. “É preciso treinamento. Ele precisa tomar para si essa relação. Exigir qualidade dos serviços prestados. O brasileiro peca pelo conformismo, pela relação ruim.”





Segundo ele, uma operação de meio de pagamento deve levar três segundo e não um minuto. “Se você varejista agora é o cliente, tem o direito de exigir qualidade no serviço prestado.”
Condições diferenciadas

Alexandre Guerra acredita que a relação ainda é desigual, mas deverá melhorar no futuro. “A bandeira que o Sebrae está levando à frente é mostrar que hoje as duas maiores credenciadoras operam com 2 milhões de empresas quando o universo pode ser muito maior se as condições foram diferenciadas de acordo com as necessidades dos usuários.”

Hoje 3,5 milhões de micro e pequenas empresas ainda não trabalham com cartão de crédito por diversos motivos, entre eles o alto custo, considerando que cada terminal tem aluguel mensal de R$ 120,00, fora taxas sobre vendas e pagamento da linha telefônica. A Visa e a Redecard, que detêm 90% do mercado, têm 1,7 milhão de maquinetas espalhadas pelo País.

O Congresso C4 Varejo – PME tem como principal tema ‘Clientes, a razão de tudo’. Além do painel desta quarta-feira, serão realizados outros dois painéis focados nas necessidades dos varejistas e suas relações com serviços financeiros e meios eletrônicos de pagamento. Entre os assuntos previstos estão: empreendedor individual, inovação – pagamento via celular e outras novidades, profissionalização, governança e sucessão.

Paulistanos mantém intenção de compra elevada

Pesquisa mostra que índice de consumidores que pretendem comprar bens duráveis cresceu 1,4 ponto percentual em relação ao segundo trimestre.
 A intenção de compra do consumidor paulistano continua elevada no terceiro trimestre deste ano, revela a "Pesquisa Trimestral de Intenção de Compra no Varejo", divulgada na manhã desta quarta-feira (14), em São Paulo. Apesar disso, os números apontam para uma desaceleração da economia no segundo semestre.

A pesquisa é realizada pelo Provar (Programa de Administração do Varejo) & Labfin (Laboratório de Finanças), da FIA (Fundação Instituto de Administração), em parceria com a Felisoni Consultores Associados.

Em amostra com 500 consumidores da cidade de São Paulo, o estudo faz uma análise das expectativas de compra de bens duráveis em relação a dez categorias de produtos: linha branca, eletroeletrônicos, telefonia e celulares, informática, automóveis e motos, cine e foto, material de construção, cama, mesa e banho, e móveis e eletro-portáteis.

Segundo o presidente do Conselho do Provar, Claudio Ângelo, a escolha das categorias leva em conta o comprometimento da renda futura, por isso, vestuário e outros segmentos não foram contemplados. A renda média familiar dos entrevistados gira em torno de R$ 1.500 por mês.

De acordo com a apuração, o índice de consumidores que pretendem comprar bens duráveis entre julho e setembro deste ano é de 75,6%, aumento de 1,4 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2009. A pesquisa mostra também um aumento na intenção de utilizar crédito para nove das 10 categorias pesquisadas, em comparação com o terceiro trimestre de 2009. “O resultado indica confiança do consumidor paulistano em relação à economia e à manutenção da capacidade de consumo.”

Nova classe média
Eletroeletrônicos, cama, mesa e banho, eletro-portáteis e informática deverão ter maior preferência dos consumidores no período julho-setembro, em coparação com o segundo trimestre. No entanto, os ramos de material de construção, cine e foto, telefonia e celulares e automóveis, como também o de linha  branca e móveis poderão registrar queda.

O professor Claudio Ângelo avalia que os consumidores podem estar esperando as promoções que devem ocorrer com o término da Copa do Mundo para adquirir eletroeletrônicos e eletro-portáteis. “Já em relação a informática e cama, mesa e banho a intenção maior de compra provavelmente decorre do interesse da nova classe média, que passou a consumir no País. Estão de olho nos computadores e em bens que não podiam adquirir.” Em relação aos automóveis, o pesquisador acredita que haverá estabilidade no consumo.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

LIGSHOP - ANÁLISE DE CRÉDITO: Depois de 5 anos “caduca”. Será mesmo?

LIGSHOP - ANÁLISE DE CRÉDITO: Depois de 5 anos “caduca”. Será mesmo?: "Muitos devedores acreditam que após cinco anos as suas dívidas “caducam” e, não precisarão mais se preocupar com o assunto. Não é raro o ina..."

Novas atribuições para crédito e cobrança

A boa avaliação do risco de crédito contribui para a criação de novos negócios e a potencialização dos já existentes.
Cada vez mais, a atuação do crédito e cobrança ultrapassa as atividades básicas de avaliação do risco de crédito ou de recuperação de ativos. Contribui também na criação de novos negócios ou potencialização dos já existentes. Isso vai ao encontro do conceito moderno de que todos os departamentos de uma empresa devem participar do desenvolvimento e da maximização da lucratividade do negócio.
Essa mudança se tornou possível porque hoje o acesso às informações para análise de crédito é mais ágil. Anteriormente, para se verificar o comportamento de um cliente na praça, por exemplo, perdia-se muito tempo nos contatos telefônicos ou enviando fax solicitando referências. Com os novos serviços de informações, baseados no compartilhamento de dados, tem-se rapidez e segurança. A informação é disponibilizada imediatamente e não pairam dúvidas quanto à idoneidade de quem a fornece.
O resultado de tudo isso é um tempo menor de análise de crédito. Nestas condições, o papel do analista se transforma e surge a oportunidade deste profissional desenvolver novos trabalhos, focando seus esforços também na ampliação dos negócios. Claro que esse desenvolvimento tecnológico provocou também a redução das equipes de crédito e cobrança. Por isso, é natural que haja resistência a essas mudanças. Mas, na verdade, é preciso enxergá-las como uma oportunidade de superação profissional e pessoal.
“É preciso manter a equipe sempre afinada com os avanços e as inovações”
Estar aberto a novas idéias, desprender-se dos velhos paradigmas, este é o pressuposto para que as novas atribuições sejam assumidas por crédito e cobrança. Na outra ponta, a área comercial não deve encarar esse novo papel de uma área originalmente financeira como uma interferência no seu trabalho. As informações a que tem acesso o setor de crédito podem contribuir efetivamente para o crescimento do negócio. Portanto, o melhor caminho é estreitar o relacionamento dessas duas importantes frentes na empresa.
Sejam ferramentas para prospecção, potencialização das vendas, higienização de cadastros ou gerenciamento de carteiras, elas em si não são suficientes. Para que novas informações e recursos sejam utilizados em sua plenitude, é imprescindível que haja constante treinamento e qualificação do pessoal de crédito e cobrança. E uma ótima forma de atualizar-se é aproveitar as oportunidades de treinamento em novos produtos oferecidas pelas instituições de informações de crédito, que, além do mais, não acarretam custos, pois na maioria das vezes são gratuitos.
A cada dia são oferecidos novos e melhores recursos para crédito e cobrança. São serviços que surgem pela necessidade dos negócios e pela constante evolução do mercado. Também é extraordinário o aperfeiçoamento de serviços já existentes, cada vez mais precisos e, muitas vezes, personalizados a cada ramo específico de atividade. Acompanhar esses progressos é fundamental para que se possa experimentar todos os seus benefícios na prática, verificando os bons reflexos nos negócios. Para isso, é necessário manter a equipe de crédito e cobrança afinada com as novas tecnologias e serviços.

Depois de 5 anos “caduca”. Será mesmo?

Muitos devedores acreditam que após cinco anos as suas dívidas “caducam” e, não precisarão mais se preocupar com o assunto. Não é raro o inadimplente que ameaça mover Ação de Danos Morais, devido aos constrangimentos causados pela cobrança de dividas vencidas a mais de cinco anos.
O conceito não é bem este, pois, é necessário distinguir dois importantes pontos: a “informação negativa” e a “prescrição da dívida”.
A informação negativa do devedor é mantida nos bancos de dados ou cadastros de consumidores utilizados pelas instituições de proteção ao crédito. Que são reguladas pelo Código de Defesa do Consumidor. Além das informações negativas, que são os protestos, cheques sem fundos, dívidas não pagas, também são mantidos os dados positivos do consumidor, como, por exemplo, pagamentos pontuais e volume de compras, dentre outras.
A prescrição é a perda da ação em conseqüência do não uso dela, durante um determinado espaço de tempo. No caso de uma dívida, a prescrição ocorre pela falta de ação promovida pelo credor contra o devedor dentro dos devidos prazos definidos por lei. As dívidas não “caducam” após cinco anos.
 O que ocorre é que as instituições de proteção ao crédito não podem manter em seus cadastros e bancos de dados, informações negativas referentes ao período superior a cinco anos. É o que estabelece o Código de Defesa do Consumidor (lei 8.078/90) em seu artigo 43, §1º:
§ 1° Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a período superior a cinco anos.
O prazo de cinco anos a que se refere a lei deve ser contado a partir da data que deu origem à informação depreciativa sobre o devedor e não da inserção da informação no cadastro. Na prática, o consumidor (seja pessoa física ou jurídica), terá novamente o nome limpo na praça. Já que, os órgãos e entidades de proteção ao crédito devem retirar as informações negativas de seus bancos de dados após o período de 5 (cinco) anos.
Entretanto, o simples fato de serem excluídas as informações negativas, não quer dizer que a dívida “caducou”. Sendo a dívida legítima, após os cinco anos o credor ainda pode acionar o devedor judicialmente. Ao exemplo da “Ação Monitória” que pode ser proposta para títulos que perderam a força executiva num prazo de até 10 anos.
Portanto, não devemos confundir a informação negativa com a prescrição de dívida. Mesmo não existindo mais a informação negativa após passados os cinco anos, pode o credor promover medidas de cobrança contra o devedor.

LIGSHOP - ANÁLISE DE CRÉDITO: Golpistas

LIGSHOP - ANÁLISE DE CRÉDITO: Golpistas

Golpistas

Araras” são empresas que aplicam golpes contra fornecedores. O fundamento do golpe é simples, e o principal objetivo é adquirir mercadorias a prazo e de posse delas frustrar o pagamento, seja fugindo, literalmente, com a mercadoria ou utilizando meios mais elaborados. Para obter êxito, o golpista se utiliza de uma empresa com um bom histórico no mercado ou inicia um novo empreendimento fazendo compras à vista e pagamentos pontuais para ganhar credibilidade. Além de deixar o fornecedor no prejuízo, os produtos adquiridos pelos golpistas irão parar no mercado a preços baixos, exercendo concorrência predatória, prejudicando os empresários honestos.
É preciso dispensar uma especial atenção à ação de golpistas, utilizando no dia-a-dia políticas internas de prevenção. Esta importante tarefa requer muito empenho do analista de crédito. A maioria das empresas golpistas não apresenta restrição de crédito, protestos ou cheques devolvidos. Portanto para identificá-las é necessário ater-se a pequenos detalhes e estar preparado para perceber estes sinais, que podem passar desapercebidos.
Alguns procedimentos são básicos:
  • Verifique a vida e o comportamento dos sócios. Se existem gastos excessivos com supérfluos (carros importados, luxo nos escritórios);
  • Desconfie se houve recente alteração de contrato social (mudança de razão, troca de sócios ou ampliação do objeto social, como por exemplo, uma modificação de comércio de calçados para outra mais abrangente como representação comercial);
  • Suspeite do aumento contínuo do volume de compras e limite de crédito. Não acredite que uma empresa, que trabalhe dentro da lei, possa crescer rapidamente, a ponto de dobrar ou triplicar seu faturamento em poucos meses;
  • Não vender ao cliente sem informações cadastrais suficientes. Mesmo com a justificativa de que seu concorrente também está vendendo. Acreditar que seu concorrente já procedeu todas as verificações necessárias, não é aconselhável;
  • Se você se tornar vítima de um golpista ou identificar indícios, informe imediatamente aos serviços de proteção ao crédito ou associações das quais você fizer parte.
Somente a ação do analista, mesmo que, efetuando análises criteriosas, não é o suficiente. O ideal é unir todas as forças disponíveis, mesmo que isso represente um aumento de custos. Uma vez que, a economia não se justifica quando se trata da prevenção da ação desses marginais. Existem muitos serviços de informação e proteção ao crédito, também há associações de empresas com a finalidade de trocar informações comerciais. Estes grupos possuem a grande vantagem de unificar um imenso volume de informações, o que possibilita o cruzamento de diversos dados, e ao primeiro sinal da ação de golpistas podem disparar o alerta. Portanto a utilização destes serviços é uma eficiente maneira de reduzir o risco de fraudes.
Todos devem discutir abertamente este assunto. Sejam profissionais de vendas, crédito, contabilidade enfim, todos envolvidos no processo de venda. O importante é que todos tenham a noção da importância de identificar e evitar os golpistas. Participar de cursos, palestras e adquirir livros que abordem técnicas de como se prevenir da ação de golpistas também é indispensável. Já que em caso de golpes, ninguém quer aprender na prática. Por fim, esteja atento, porque cedo ou tarde você irá receber um pedido de compra de uma “Arara”.

Agências do BB em São Paulo abrirão uma hora antes em setembro

As agências do Banco do Brasil no estado de São Paulo abrirão uma hora antes do horário normal de funcionamento nos dias 3, 6 e 8 de setembro. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (26) pela instituição.
Na capital, as agências, que abrem às 10h, começarão a atender às 9h. Em outras cidades do estado, cujo horário de atendimento tiver início às 11h, o serviço será prestado a partir das 10h, por exemplo.
A medida, que já havia sido tomada em agosto, visa facilitar o atendimento prestado aos clientes nos dias próximos ao feriado da Independência do Brasil, comemorado no dia 7 de setembro, quando, nornalmente, o número de transações realizadas é maior, segundo a assessoria de imprensa do banco.
De acordo com o Banco do Brasil, a antecipação também poderá ser adotada nos próximos meses, caso seja necessário.

Consulta CNPJ CPF Online

Consulta Cadastro Nacional de Pessoa Física e Jurídica para fins de Localização e Validação Cadastral. Pesquisas por CNPJ/CPF.
O resultado trará dados cadastrais completos para análise de crédito / recuperação dívidas.
Devido a expansão do crédito a pessoas físicas e jurídicas no Brasil, o mercado necessita cada vez mais de ferramentas capazes de auxiliar nas decisões de crédito e formas de buscar os clientes inadimplentes a fim de oferecer propostas de regularização de seus débitos, trazendo enorme benefício para a economia do país.